Professores da Prefeitura de Manaus que atendem crianças da Educação Especial na Secretaria Municipal de Educação (Semed), participaram nesta segunda-feira, 29/4, do primeiro encontro da modalidade. O evento aconteceu no auditório da Semed, na avenida Maceió, Parque 10, zona Sul da capital, e reuniu mais de 150 educadores e assessores da Gerência de Educação Especial (GEE), que orientaram sobre a organização e funcionamento das Classes Especiais e salas de recursos.
A Semed atende estudantes com deficiência física, intelectual, sensorial, múltipla, Transtorno do Espectro Autista (TEA), com altas habilidades e superdotação. Nos últimos anos, a rede municipal de ensino teve um aumento significativo no número de salas de recursos, saindo de 76 para 178, um crescimento 230%, esse aumento favorece a inclusão gradativa dos alunos em classes regulares.
Para a secretária municipal de Educação, professora Dulce Almeida, esse aumento é fruto de um trabalho dedicado a esses estudantes de toda equipe da Semed. “A sala de recurso tem um papel fundamental no desenvolvimento das crianças, por isso abrimos mais 100 salas de recursos, ampliando, assim, esse atendimento. A menina dos meus olhos na educação hoje, se chama Educação Especial Inclusiva, eu vivo a cada dia buscando mais conhecimento e informações sobre esta questão”, afirmou a secretária.
Durante a reunião, foi destacado o avanço no processo pedagógico na classe especial, com o número de aprendizagem avançado e a evolução da inclusão escolar dos estudantes. A gerente da Educação Especial, Amanda Macanoni, ressaltou a importância desse encontro, que fortalece o laço entre professor e Semed.
“Essa é a primeira reunião de 2024 com os professores da Educação Especial. Aqui vamos alinhar e ajustar nossas ações dentro das escolas, mas, além disso, esse encontro é para que haja essa aproximação com cada profissional da Educação Especial”, explicou Macanoni.
Para Carmen Cristina Zidio, que leciona na escola municipal Síria Mamed Amed Chagas, a educação especial é um grande desafio. “No início, foi um grande desafio, mas era algo que eu queria muito, tanto que me especializei nessa área. Quando surgiu o convite, fiquei muito feliz. Quando vivenciamos a situação, percebemos o quanto é difícil, mas eu me sinto realizada em ser professora de 24 alunos da classe especial”, enfatizou Carmen.
A professora Marlene Marinho vai atuar pela primeira na sala de recurso. Para ela, essa é uma oportunidade única. “Sou professora na creche Municipal Magnólia Pessoa Figueiredo, no Tarumã. Esse ano abrimos nossa sala de recurso. As orientações recebidas aqui serão levadas para a creche e isso é muito importante para ajudar na estimulação precoce das crianças autistas ou com outras deficiências”, concluiu Marlene.
— — —
Texto – Thalia Rodrigues/ Semed
Fotos – Eliton Santos/ Semed