Faltando 10h para o pleito que decidiria o novo presidente do Bairro Cidade de Deus, a chapa 1, que seria derrotada de forma acachapante segundo informações de vários comunitarios, pediu o adiamento da eleição, por suposto motivo de força maior, alegando a morte de uma conhecida da chapa. O caso causa estranheza pois nem na eleição para prefeito, governador ou Presidente há cancelamento em caso de morte de parentes, imagine de quem não tem laços sanguíneos. Vale a pena lembrar o caso do falecimento da própria mãe do atual prefeito de Manaus David Almeida um dia antes do pleito.
O fato mais intrigante é que a Central Única das Comunidades do Estado do Amazonas – CUC, aceitou a justificativa da chapa 1, de forma imediata, unilateral, ilegal e sem previsibilidade alguma, causando prejuízos para a chapa de oposição, para a comunidade do bairro Cidade de Deus, que clama por mudanças, e para os eleitores, em sua grande parte idosos que compareceram no dia da eleição, clamando por mudanças e por seus direitos ao voto. Os componentes da chapa que supostamente estavam de luto, postaram fotos e vídeos em festa logo após o cancelamento da eleição, o que caracteriza de forma veemente que o objeto de cancelamento do pleito foi o simples medo de uma derrota estrondosa e óbvia. O cancelamento da eleição prejudicou a chapa concorrente, prejudicou a democracia e mostrou uma preocupante parcialidade do órgão coordenador do pleito, o que poderá chamar a atenção do Ministério Público Estadual, OAB e demais entidades jurídicaS de nosso Estado.
AM HOJE | A informação está aqui