A Prefeitura de Manaus está discutindo ações de sistematização e planejamento relacionadas às emergências em saúde pública na 1ª Oficina de Preparação, Vigilância e Resposta a Emergências em Saúde Pública. Promovido pelo Ministério da Saúde, o evento se estende até esta sexta-feira, 18/8, no auditório do Tropical Executive Hotel, localizado no bairro Ponta Negra, zona Oeste de Manaus.
Participam do evento representantes da Organização Panamericana de Saúde (Opas), 21 secretarias municipais da região e Fundação de Vigilância em Saúde Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), que discutirão a elaboração de um plano para gerar respostas rápidas e eficazes às emergências em saúde pública.
A titular da Semsa, Shádia Fraxe, elogiou a iniciativa do Ministério da Saúde e destacou a importância da integração interinstitucional para que a resposta às emergências em saúde seja oportuna e eficaz.
“Que nesses dois dias possamos nos preparar para situações que demandem do emprego urgente de medidas de prevenção, de controle e de contenção de riscos, de danos e de agravos à saúde pública em situações que podem ser epidemiológicas, como é o caso dos surtos e epidemias, de desastres, ou da necessidade de assistência à população, como foi o caso da crise sanitária mundial causada pela pandemia de Covid-19”, acentuou.
A gerente do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), Graziela Andrade das Neves, destacou que o evento é oportuno para exercitar a capacidade de preparação e resposta dos envolvidos para reduzir os impactos à saúde da população em situações que desafiam os vários níveis de gestão.
“É muito importante que exista uma preparação e um planejamento das ações com o intuito de integrar todas as iniciativas. Precisamos levar em consideração que múltiplos atores estão envolvidos nessas ações, que além de intersetoriais também são interinstitucionais e envolvem, ainda, pessoas fora da área da saúde”, ressaltou.
Graziela Andrade também assinalou que as gerências dos cinco Distritos de Saúde (Disas) da Semsa estão envolvidas no planejamento de um programa de resposta rápida. “Estamos neste primeiro momento trabalhando o planejamento e execução, mas em um segundo momento iremos replicar esses conhecimentos para as demais equipes das unidades da Semsa de modo a alinhar as ações”, enfatizou.
A diretora da FVS-RCP, Tatyana Amorim, explicou que médicos, enfermeiros e demais profissionais da Rede de Atenção Primária têm um papel fundamental na produção de respostas rápidas. “Tivemos surto de poliomielite no Peru que está exigindo bastante esforço das equipes de saúde para que esta doença não seja reintroduzida no país. Todos precisamos estar preparados para que a população não sofra os impactos negativos dessas situações”, pontuou.
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Texto – Tânia Brandão / Semsa
Fotos – Artur Barbosa / Semsa