Onélia Pantoja de Farias foi a primeira paciente do projeto, referência em recuperação de pacientes pós-Covid
Histórias de superação são marcas registradas do RespirAR, que se tornou modelo no tratamento para pacientes pós-Covid-19. Entre elas se inclui a da recuperação de Onélia Pantoja de Farias, aposentada de 68 anos e primeira paciente do projeto do Governo do Amazonas, coordenado pela Fundação Amazonas de Alto Rendimento (Faar) e Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM).
“Quando eu cheguei no RespirAR estava fragilizada, sentindo fraqueza nas minhas pernas e nos braços, porque a doença me atingiu muito. Foi então que fiz dois meses de RespirAR, e isso mudou minha vida. Só tenho a agradecer a todos os profissionais que estiveram comigo. Depois da minha alta, passei a frequentar academia e isso tem feito eu me sentir muito melhor”, disse dona Onélia.
Chegando a ter 80% dos pulmões comprometidos, Onélia ficou internada por um mês e seis dias em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). A aposentada participou do plano de cooperação interestadual que promoveu a transferência pacientes para outras cidades e capitais, dentro do Plano Estadual de Contingência para o Enfrentamento da Covid-19, do Governo do Amazonas. Ela foi tratada em Santa Maria (RS).
Após a recuperação e o retorno à terra natal, a aposentada chegou ao RespirAR em maio de 2021 para tratar das sequelas deixadas pelo vírus. “Além de toda fraqueza e dores, eu também não conseguia dormir direito, sentia cansaço, fadiga. Cheguei ao RespirAR realmente com muitos problemas, mas com o acompanhamento consegui recuperar minha saúde, voltei a ter qualidade de vida e a ficar bem”, concluiu dona Onélia, que ficou até julho no RespirAR.
O diretor-presidente da Faar, Jorge Oliveira, diz que o sucesso do projeto está na eficiência dos profissionais que estão no dia a dia de trabalho com os pacientes.
“Temos um quadro muito competente e multidisciplinar dentro RespirAR, o que mostra o total comprometimento do Governo em tratar a população amazonense em uma das pandemias mais agressivas da história. Hoje, o projeto conta com 70 fisioterapeutas, 25 profissionais de educação física, 53 estagiários, 12 gestores, seis auxiliares administrativos e oito técnicos de enfermagem”, afirmou Jorge Oliveira.
Projeto
Referência internacional, o RespirAR recebeu no início de maio a visita da Organização Mundial da Saúde (OMS), que teve a oportunidade de conhecer a história e metodologia aplicada no projeto.
Iniciado na Vila Olímpica de Manaus, atualmente o RespirAR conta com um total de 10 núcleos de atendimentos espalhados pela capital, em dois Centros de Atenção Integral à Melhor Idade (Caimis), três Policlínicas, quatro Centros de Convivência e na Vila Olímpica, já tendo realizado mais de 100 mil atendimentos desde sua ampliação.
Agência Amazonas
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